Ageu, Introdução Pactual

Consciência agenda e oração

I. Em cada geração, como Igreja, devemos identificar qual o aspecto do Reino de Deus que está sendo manifestado entre os salvos e nosso chamado para participar da administração procurando entender minuciosamente sua finalidade para sermos eficazes. O reino dos céus administra as coisas do reino de Deus. Se não entendermos o aspecto do Reino que esta sendo ministrado em nosso espirito, ficaremos vulneráveis para que nossa fé seja minada por uma agenda que não é a de Deus, por isso há tantas distrações no meio do povo de Deus, muitas não estão interessados na agenda de Deus. Os profetas tiveram este ministério, o de investigar com precisão a agenda de Deus entre os homens (Ped 1:11-12). Já descobriu seu nome na agenda dele? Já procurou saber seu destino e função nele? Não há mais tempo para distrações.

II. Quando falamos em geração desde a vida do Espírito, não estamos separando as crianças dos jovens nem os adultos das crianças. Na vida do Espírito existe uma medida de revelação do propósito de Deus tanto para as crianças que estão chegando como para os anciãos que estão indo. Para os que estão chegando à demanda de responsabilidade é maior do que para aqueles que estão indo, mas
todos temos uma responsabilidade em nossa geração dentro do que Deus esta fazendo.

Não acredito que os jovens são o futuro, acredito que hoje eles são importantes no plano de Deus. Não acredito que as crianças serão importantes no futuro, creio que hoje eles tem acesso onde nos não temos. Creio que os maiores em tempo e idade já deveriam estar resolvidos estabelecidos e frutificando em toda boa obra. Quando em qualquer idade de uma geração não existe uma indagação sobre a agenda de Deus estamos diante de homens e mulheres bloqueados!

III. Neste tempo devemos retornar a oração objetiva com bases apostólicas que nos ajudará a identificar nossa participação geracional
no propósito eterno de Deus e quais as medidas que estão sendo dispensadas pelo Senhor sobre seu povo (Col 1: 7-12).

IV. Se não entendemos a medida do Espírito que está sendo dispensada no tempo, vamos ficar presos das coisas passageiras e naturais, tornando-nos escravos do tempo e das agendas desta vida, e como Israel, nós tornaremos escravos da história e das coisas que não passam de sombras de uma realidade espiritual. Hoje Israel é escravo da historia, presos as sombras. O tempo é um fiel servidor de Deus e não nosso, a única verdade que pode nos libertar do poder do tempo é entender a agenda de Deus e nossa participação nela.

V. Nos dias de Ageu existia uma demanda do Espírito, reconstruir o lugar da adoração que naqueles dias era o templo, mas era mais do
que levantar alguns tijolos e voltar a fazer sacrifícios de animais, o chamado era para retomar a consciência do espiritual e eterno. Nunca se tratou das coisas e sim da consciência que administra tais situações identificando a carga do Espírito ministrada. Não podemos perder nem permitir que o sistema deste mundo esfrie nossa consciência espiritual e eterna. Israel permitiu que os desafios amputassem a consciência espiritual e nos dias de Ageu não estavam sendo uteis a Deus mesmo sendo seu povo.

VI. Por não entender a medida do Espírito naqueles dias, o povo estava discutindo se era tempo ou não de levantar tijolos, quando na
verdade, Deus desejava tratar de assuntos vinculados à restauração espiritual da nação modelo.

(Sempre devemos ter em mente que Deus desejou ter uma nação modelo no meio de tantas em corrupção).

Nós líderes, deveríamos pensar em construir cidades e nações governadas pelos valores do Reino e não discutir sobre quais cortinas vamos colocar no templo de reunião.

VII. Quando excluímos de nossa agenda as coisas do Espírito, devemos entender primeiramente que estamos entrando em uma fase de
retrocesso, em segundo lugar, que inconscientemente deixando as coisas do Espírito estamos assumindo que as naturais são mais
importantes, quando chegarmos nessa situação o mesmo Senhor usará as coisas naturais para nós levar as espirituais. Aquilo que deveria ser uma benção se torna uma vara pela qual o Senhor gera correção para que voltemos as coisas que verdadeiramente são importantes em nossa geração. Quando uma geração perde a consciência das coisas eternas torna-se alvo do tratar divino, e as coisas materiais são para disciplina. Toda vês que o homem deixar as coisas do Espírito será tratado pelas coisas do mundo natural, a mesma criação não pode servir àqueles que estão em guerra com o criador.

VIII. Este é o resumo do capítulo um de Ageu, uma nação que em sua geração não entendeu nem aportou para as coisas que pelo Espírito deveriam produzir e manifestar em seus dias, Deus precisou levantar profetas para relembrar coisas que já deveriam estar consumadas, não estavam entendendo a medida que do alto estavam recebendo e estão sofrendo pelas coisas, coisas estas que assumiram o lugar do eterno.

IX. Hoje, como Igreja, em nossa geração, devemos entender qual é a convocação do Senhor, qual o mover do Espírito Santo e como somos chamados para aportar, contribuir com a obra de Deus. Tudo começa por recuperar a consciência das realidades eternas, não precisamos de mais um vírus que nos ensine quão distantes estamos da consciência eterna dos assuntos de Deus.

X. Deus queria só a reconstrução de um templo nos dias de Ageu? Não, ele desejava que sua nação escolhida recuperasse a consciência das cosias eternas e entendessem a medida de revelação que o Espírito desejava manifestar de Cristo, Deus queria os tornar participantes de sua agenda. Tipologicamente Cristo estava em formação como consciência nas sombras do AT por tanto esse templo é tudo o que envolvia sua reedificação eram sombras do mesmo Senhor. Levantar o templo era resgatar a consciência de que o Senhor estava no meio deles (Ex 25:8).

Dediquemos tempo esta ano para voltar às orações apostólicas, ali está o segredo para identificar no Espírito o que devemos fazer e como fazê-lo e receber o poder necessário para tal obra.


Atos 4: 23-31, pode ser um modelo a seguir, como nos dias de Ageu a Igreja também enfrentava resistência para manifestar a edificação de Deus, mas eles oraram.

Ap. Claudio Roldos

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